ACESSIBILIDADE NA ARQUITETURA

Quando pensamos em acessibilidade na arquitetura, costumamos achar que se trata apenas de permitir o acesso de pessoas com deficiências físicas aos ambientes e construções. Mas espaços realmente acessíveis são aqueles que podem ser usados adequadamente e com facilidade por todos. Isso inclui as pessoas com deficiências físicas, e também os idosos e pessoas com alturas diferenciadas, como anões ou até mesmo crianças, mantendo também a praticidade para os que são considerados “dentro do padrão”.

É, então, um tipo de arquitetura inclusiva, que pensa no coletivo e busca adequar-se à diversidade humana.

Para fazer isso, às vezes é necessário acrescentar elementos com funções específicas de adaptação ou segurança, como barras de proteção na parede, que servem para gerar apoio em banheiros, principalmente, ou então elevadores residenciais em locais onde existam escadas e também idosos ou portadores de necessidades especiais.

Outras vezes basta pensar maior e criar soluções que agradem a todos, como a instalação de interruptores, tomadas, armários e janelas em alturas intermediárias, nem muito altas nem muito baixas, ou então com regulagem de altura, permitindo seu fácil acesso tanto por adultos quanto por crianças ou pessoas em cadeiras de rodas. Existe inclusive um conjunto de idéias que se convencionou chamar de “Desenho Universal” ou “Arquitetura Universal”, que agrupa medidas e normas diferenciadas com o objetivo de criar uma arquitetura mais prática para todos.

Sempre que possível, o espaço entre os móveis e as larguras das portas podem também ser maiores, as quinas e outros detalhes perigosos podem ser evitados, e os tapetes que escorregam no piso podem ser substituídos por modelos antiderrapantes. Precauções válidas para situações onde existam crianças, idosos ou circulação de cadeiras de rodas, e que não incomodam ninguém, podendo inclusive servir para criar sensação de amplitude.

As rampas são elementos básicos em termos de acessibilidade, e podem substituir desde grandes escadarias até pequenos degraus, evitando quedas e permitindo o acesso por cadeiras de rodas. É preciso apenas que exista espaço suficiente, já que a inclinação máxima da rampa para pedestres deve ser de aproximadamente 15%.

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