Intervenções urbanas devem ser bem planejadas, assim como o projeto de uma casa ou qualquer edifício. É importante resolver as questões que estejam apresentando problemas de maneira eficiente e sem atrapalhar o que já está funcionando.
Esse projeto na Tailândia, por exemplo, do escritório M and J, tem como objetivo aumentar a área verde da cidade de Bangkok, que vem ficando cada vez mais dominada pelo concreto. E esse objetivo é alcançado sem comprometer as vias de circulação existentes nem prejudicar os pedestres ou o comércio local. Pelo contrário, ele beneficia a todos, e ainda aproveita a estrutura do metrô existente.
Conheça o projeto do parque e ciclovia associados ao metrô
Além da criação do parque e do passeio de pedestres na parte inferior e superior da estrutura existente, o projeto prevê a criação de ciclovias em dois andares, além de uma área para vendedores ambulantes e exposição de obras de arte. Na parte de baixo, onde fica o parque maior, existem áreas para o abrigo dos moradores de rua e espaços para estacionamento.
Custo-benefício do parque com ciclovia no metrô
O investimento em uma solução como essas não é dos maiores, já que aproveita a estrutura existente, porém obviamente não é a mais barata. O resultado, no entanto, compensa o valor investido de uma forma que o resultado das intervenções mal planejadas não chegam nem perto de fazer, proporcionalmente.
Importância do planejamento nas intervenções urbanas
As soluções baratas, especialmente quando mal planejadas, normalmente não chegam a melhorar consideravelmente a situação do público alvo e criam novos problemas. Soluções bem planejadas, por outro lado, podem custar até o dobro ou o triplo, mas em compensação chegam a ser 10 vezes melhores em termos de resultado, ou até mais, dependendo da criatividade, da abrangência do raciocínio e da sensibilidade envolvida. (Ver também: “Cidade sem planejamento é como casa sem projeto“)
Projeto e imagens: Marques and Jordy
Será que os nossos “governos” realmente sabem da existência de todas essas ideias…??? Se sabem, porque não colocam em prática no Brasil…??? Não são propostas “politicamente” viáveis para eles…???