COMO MISTURAR ESTILOS

Na decoração dos ambientes, é comum querermos misturar estilos opostos, como o moderno e o clássico, o antigo e o novo, o rústico e o clean, ou até mesmo cores muito diferentes. Isso porque a mistura gera um equilíbrio entre os elementos, e o resultado costuma agradar mais facilmente do que seguir uma única linha arquitetônica, que fica normalmente mais impactante e por isso nem sempre condiz com a complexidade dos nossos gostos pessoais.

Não existe regra de dosagem, portanto, de cada um dos estilos, sendo possível mesclar de acordo com a personalidade e subjetividade de cada um. Mas é importante tomar alguns cuidados ao fazer certas misturas para que o conjunto da obra fique realmente harmônico e cada peça seja mais valorizada.

Hierarquia de estilos

Para organizar melhor os espaços, sem que a mistura de estilos gere sensação de bagunça, é interessante criar uma hierarquia, ou seja, deixar um outro estilo mais marcante, como base, e outros como secundários. Isso pode ser feito através da quantidade de peças e elementos utilizados e também pelo tamanho de cada um desses elementos, sendo que os maiores e mais imponentes, como grandes paredes, painéis ou móveis de grande porte, ficam mais chamativos e por isso tendem a dominar a ambientação e caracterizá-la de um jeito mais marcante.

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Peças em destaque

O destaque de certas peças faz com que elas fiquem valorizadas, e isso pode ser conseguido basicamente pelo contraste. Sendo assim, objetos antigos, por exemplo, que são cheios de detalhes, ficam bem marcados se posicionados próximos de um painel liso, que é visualmente mais neutro. Já o efeito rústico de alguns materiais fica mais destacado quando em contato com algum elemento mais clean e moderno, como móveis retos e peças de metal.

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Pelo mesmo motivo, objetos muito parecidos e com muitas informações não devem estar muito próximos uns dos outros, pois eles tendem a brigar entre si e poluir o visual. A utilização intercalada de elementos distintos e contrastantes é, então, a melhor pedida.

Distribuição homogênea

Seguindo este raciocínio, outra questão importante é a distribuição dos estilos pelo ambiente como um todo, para que o efeito final seja bem equilibrado. A mistura é interessante e bem-vinda, mas não fica legal fazer um canto do ambiente em um estilo e o canto oposto em outro, pois isso gera uma sensação de divisão que acaba confundindo e também encurtando o espaço. A não ser que a intenção seja justamente essa, de criar a ilusão de dois ambientes distintos, o ideal é integrar todos os elementos de maneira mais ou menos homogênea, com peças da mesma linha espalhados pelo espaço de maneira pontual e estratégica.

Imagem de capa: Houzz

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