O projeto City Home, criado por um Instituto de Tecnologia chamado MIT Media Lab, nos Estados Unidos, é basicamente um grande bloco automatizado que contém diversos tipos de mobiliário embutidos.
Ao dar simples comandos de voz ou até mesmo com alguns gestos sutis, o bloco pode ficar compactado, liberando o espaço para uma sala por exemplo, ou então fazer surgir uma cama, uma escrivaninha, uma mesa ou um balcão de cozinha, todos a partir do mesmo bloco, permitindo que o mesmo espaço seja utilizado de várias formas.
Outra possibilidade é deslocar todo o bloco, fazendo surgir a área reservada para o banheiro, que antes estava escondida.
É uma associação da tecnologia de automação, conhecida pelo acionamento automático de cortinas e luzes, por exemplo, com a ideia de móveis transformáveis e espaços multifuncionais.
Mobiliário automatizado compensa financeiramente?
A automação não é um procedimento barato, e depende também da demanda, ou seja, de quanto ela é procurada comercialmente. Quanto mais pessoas compram, menor o preço. No caso de cortinas automatizadas, por exemplo, o preço pode até dobrar só pelo acréscimo do comando por controle remoto ao invés das cordinhas. A vantagem, nesse caso e em muitos outros, é apenas o conforto.
Segundo os desenvolvedores do projeto, a tecnologia de automação utilizada no City Home encarece o mobiliário, porém nesse caso ela pode ser responsável por reduzir a área necessária de moradia, reduzindo então o investimento em imóveis. O objetivo da proposta é fazer com que os ambientes possam funcionar como se fossem 3 vezes maiores do que realmente são.
Veja no vídeo o grande móvel automatizado sendo utilizado, para entender melhor:
Veja também outros exemplos de mobiliário multifuncional, que se transformam manualmente mas também são bem versáteis.