MÓVEIS E OBJETOS CLÁSSICOS

A principal característica que define alguma peça decorativa, móvel ou construção como sendo parte do “estilo clássico” ou mais antigo é a grande quantidade de detalhes, como desenhos rebuscados e cheios de informação visual, normalmente bem marcadas e repetitivas.

É o contrário do que se costuma chamar de “clean” ou  “moderno”, que por sua vez têm como traço principal as linhas simples e aparência limpa, com poucas informações.

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O estilo clássico, então, mesmo se estiver presente em peças novas, criadas para remeter a essa linguagem, lembra uma época em que tudo era feito de maneira artesanal, e cada detalhe era pensado com cuidado e atenção, ao invés de fazer parte de uma linha de produção em massa, com menos personalidade.

Essa particularidade faz com que os objetos clássicos sejam associados à ideia de “algo especial”, cheios de luxo e refinamento.

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Por outro lado, o acúmulo de muitos objetos clássicos pode deixar a decoração um pouco carregada e até mesmo criar uma sensação de excesso de nostalgia, o que pode ser um pouco deprimente. Isso tem a ver com questões subjetivas, mas mesmo as pessoas que gostam atualmente de uma aparência mais antiga não costumam se incomodar com um pouco de leveza na composição do ambiente. Uma escolha cuidadosa das peças e o posicionamento bem distribuído, que  garantam o contraste e a fácil visualização desses elementos é importante para destacar e valorizar o aspecto clássico ao invés de criar poluição visual.

Quanto maior for o ambiente, mais livre se fica para a utilização de peças clássicas, que costumam ser mais robustas ou chamativas e criarem, portanto, a impressão de que ocupam mais espaço.

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E embora o contraste sirva para destacar as peças, um único objeto com esse estilo dentro de uma ambientação totalmente diferente pode também ter o efeito contrário, de que o elemento clássico está na verdade perdido ali dentro. Para criar harmonia, é importante ter sempre em mente o equilíbrio.

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