COMO SABER SE UM MÓVEL TEM BOA QUALIDADE

Existe uma diferença de qualidade e de preço muito grande entre os móveis, e essa diferença pode ser gerada por vários motivos.

Móveis prontos ou móveis sob medida

O primeiro fator que interfere no valor dos móveis é se ele é feito sob medida, em marcenarias por exemplo, ou se já vem pronto de fábrica. Os móveis prontos são mais baratos, em geral, por serem produzidos em larga escala. Mas tanto nos móveis sob medida quanto nos móveis prontos existem peças com maior ou menor qualidade, e isso também interfere no seu preço, juntamente com questões de logística ou de marca. (ver também: “Quando Usar Móveis Prontos ou Sob Medida“)

Como reconhecer um móvel de qualidade

As principais diferenças entre os móveis de baixa e alta qualidade são:

Tipo de ferragem utilizada: As dobradiças, trilhos e outras várias ferragens utilizadas em qualquer móvel que tenha portas ou gavetas podem ter diferentes níveis de qualidade, tanto em relação a resistência, como corrediças telescópicas que são mais fortes do que corrediças comuns, quanto em durabilidade, com materiais mais resistentes à oxidação e ao próprio uso, ou então quanto ao desempenho, com pistões de portas basculantes que funcionam melhor do que outros, por exemplo. As ferragens podem encarecer bastante um móvel, portanto se a ideia for economizar é melhor fazer móveis abertos ou com sistemas mais simples, ao invés de usar ferragens sem qualidade.

Espessura das prateleiras e laterais:  A espessura de cada chapa usada no móvel, que são as prateleiras, a base, as divisões e a lateral, interferem diretamente no visual do móvel, que fica mais robusto e imponente, e também na sua resistência, já que chapas mais grossas tendem a suportar mais peso e permanecerem retas em vãos maiores.

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Densidade e tipo de material usado na composição do móvel: Além da espessura das peças, o material que as compõem também é muito importante, talvez até mais. Em materiais como mdf e mdp, por exemplo, o que faz a estrutura ficar mais firme é a densidade, ou seja, a quantidade de partículas (no caso do mdp) e de fibras (no caso de mdf) que está agrupada em toda a sua extensão, e com qual força elas estão agrupadas. Isso deixa o material bem mais rígido e resistente, o que por consequência faz com que ele aguente mais peso e também segure mais firmemente pregos e parafusos que sejam afixados a ele. No caso dos metais, são melhores aqueles que têm algum tipo de proteção contra oxidação, como o aço inox ou alumínio ao invés do ferro ou do aço apenas cromado. Já os vidros são de melhor qualidade quando são de segurança, ou seja, têm algum tipo de tratamento que faz com que ele não se quebre em cacos cortantes, como o temperado ou o laminado. Saiba mais sobre os tipos de vidro aqui.

Tipo de acabamento: O revestimento das peças dá o toque final no aspecto e principalmente na durabilidade do móvel, já que ele pode ser feito com mais ou menos capricho e podem ser usados materiais mais ou menos resistentes, que comecem a descolar ou descamar a qualquer momento ou que permaneçam intactos por muito mais tempo. E além da qualidade de execução do acabamento, é importante também escolher o material adequado para cada função, como revestimento melamínico ou vidro para bancadas de escrivaninhas, e pintura para peças que não sofram tanto atrito durante o uso, já que resistem menos a riscos, por exemplo.

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