O BOM ARQUITETO ESCUTA O CLIENTE

O papel do arquiteto ao projetar construções ou ambientes é traduzir os desejos do cliente da melhor forma possível. Afinal, o espaço será usado por ele.

Um projeto não é um quadro

É muito comum que o profissional se perca no próprio processo criativo, como se estivesse lidando com uma tela em branco de um quadro. Mas a arquitetura e o design precisam ser executados e usados, ao contrário de uma obra de arte livre.

Por isso é essencial conciliar estética, funcionalidade, técnica e também as necessidades e gostos de cada cliente. A criatividade tem a função, nesse caso, de coordenar todas essas questões da forma mais inteligente.

o bom arquiteto escuta o cliente

O que o cliente realmente quer

Não é porque o cliente precisa ser ouvido que o profissional de projeto deva apenas colocar o que ele diz em um papel. O grande segredo está em traduzir as necessidades do cliente, e não simplesmente seguir instruções prontas do cliente. Se fosse assim ele poderia fazer sozinho que daria quase na mesma, e o projeto seria apenas um desenho. Na verdade o papel do arquiteto ou designer é descobrir qual a melhor forma de satisfazer o cliente, de maneiras que ele mesmo nem imaginaria. É escutar e criar. Não apenas criar nem apenas escutar.

Um exemplo prático: O cliente quer um quarto tranquilo, e por isso diz que vai se desfazer de um móvel ou acessório de cor mais vibrante que ele já tem. Mas o profissional sabe que ele pode manter aquele objeto, basta fazer uma ambientação mais acolhedora em todo o ambiente, deixando aquela peça e mais algumas apenas como um toque. Sendo assim, ele explica ao cliente, e cria uma solução diferente do que ele imaginou, mas atendendo às suas necessidades reais. Com isso o cliente consegue o que quer na decoração e ainda tem menos gastos e desperdícios. O que não poderia acontecer seria a criação de um quarto que não fosse tranquilo, com ou sem o tal móvel.

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O valor do arquiteto e do designer

A importância e o valor do trabalho de arquitetura e design estão, então, na criatividade associada à boa percepção do cliente. Não se trata de impor as vontades de um ou de outro, nem de chegar a um meio termo. O ponto de partida do projeto deve ser o cliente, e tudo que ele mais precisa. E a partir daí entra em cena a criatividade e os conhecimentos do profissional, que coloca suas ideias em ação para fazer com que essas necessidades se realizem de maneira otimizada e melhorada. O projeto é, portanto, a soma dos dois, e não o que sobrou de uma disputa entre eles. Assim o trabalho flui melhor, como uma parceria, e inevitavelmente o resultado fica mais completo e mais harmônico.

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